sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Comprei na exposição do Jardim Botânico - Parte I

Essas orquídeas eu comprei no Jardim Botânico, na exposição de primavera, a maioria foi do Colibri Orquídeas. Coloquei o nome delas e detalhes de cada uma.

 

Nome: Oncidium aloha iwanaga.
Híbrido entre: Oncidium goldiana x Oncidium star wars.
Autor do híbrido: Iwanaga.
Data: 1990.
Cultivo: fácil.
Duração das flores: um mês.
Tamanho quando adulta: até 50cm.
Tamanho da flor: 4 cm.
Quantidade de flores: muitas.





Nome: Oncidium aloha iwanaga trilabelo "colibri".
Híbrido entre: Oncidium goldiana x Oncidium star wars.
Autor do híbrido: Iwanaga.
Data: 1990.

Cultivo: fácil.
Duração das flores: um mês.
Tamanho quando adulta: até 50cm.
Tamanho da flor: 4 cm.
Quantidade de flores: muitas.






Nome correntemente utilizado: Dendrobium chrysotoxum.
Autor: John Lindley.
Data da publicação: 1847.
Sinônimos: Callista chrysotoxa, Dendrobium suavissimum, Callista suavissima.
Origem: Arunachal Pradesh à China (Yunnan) e Indochina até o Vietnam.
Habitat: epífita em florestas úmidas ou secas, em locais bem iluminados e ventilados, ocasionalmente rupícola.
Altitude: 300 a 1.100 metros.
Quantidade de espécies neste gênero (Callista): cerca de 30.
Nota: de acordo com a recente revisão de Dendrobium, esta espécie agora denomina-se Callista chrysotoxa.

Cultivo: fácil.
Floração: outubro e novembro.
Duração das flores: dez dias.
Tamanho quando adulta: até 50cm.
Tamanho da flor: 4cm.
Quantidade de flores: até 25 por haste
 
Espécies similares: pertence a um dos primeiros grupos de Dendrobium a serem descritos, hoje reconhecidos como o gênero Callista, do qual fazem parte inúmeras espécies amplamente cultivadas no Brasil, a saber Callista densiflora, Callista farmeri, Callista aggregata e Callista thyrsiflora, entre diversas outras.
Características distintivas: pertence ao grupo de plantas grandes dentre as quais apresenta inflorescência ereta ou arqueada com flores espaçadas, amarelas, com o labelo de coloração alaranjada.
 




Nome correntemente aceito: Panarica prismatocarpa.
Autor: Carl Withner e Patricia Harding .
Data da publicação: 2004.
Sinônimos: Prosthechea prismatocarpa, Epidendrum prismatocarpum, Encyclia prismatocarpa, Pseudencyclia prismatocarpa.
Origem: Costa Rica e Panamá.
Habitat: epífita em florestas quentes ou frescas e úmidas, bem ventiladas, sob alta luminosidade porém abrigada de luz direta.
Altitude: 1.200 a 3.000 metros, no entanto adaptou-se muito bem ao cultivo em baixas altitudes, mesmo no nível do mar.
Quantidade de espécies neste gênero: 6.

Floração: novembro e dezembro.
Duração das flores: quatro semanas.
Tamanho quando adulta: até 60cm.
Tamanho da flor: 5 cm.
Quantidade de flores: até 35 por haste.
Nota: trata-se de cruzamento de plantas expcionalmente robustas e coloridas, possivelmente tetraploides.

Nota taxonômica: espécie estrangeira, mas comum em cultivo no Brasil, é sempre vista em exposições classificada pelos mais diversos sinônimos. Ainda há controvérsias sobre qual será a classificação definitivamente adotada e mesmo os especialistas divergem. Seguimos aqui a classificação sugerida por Patricia Harding, que nos parece a mais coerente. O nome deste gênero é uma composição dos nomes Panamá e Costa Rica, países onde ocorrem todas as espécies conhecidas.
Espécies similares: Panarica neglecta.
Características distintivas: espécies muito similares, por alguns consideradas apenas variedades, a Panarica prismatocarpa apresenta pseudobulbos mais curtos, inflorescência mais densa e flores maiores. Além disso a Panarica neglecta geralmente apresenta hábito rupícola.




Nome correntemente aceito: Brasilaelia purpurata cárnea.
Autor: Marcos Campacci.
Data da publicação: 2006.
Sinônimos: Laelia purpurata, Brasilaelia purpurata, Cattleya purpurata, Bletia purpurata, Hadrolaelia purpurata, Sophronitis purpurata, Chironiella purpurata, Cattleya purpurata, Amalia purpurea, Cattleya brysiana, Laelia casperiana, Bletia casperiana, Laelia russelliana.
Origem: RS, SC, SP, RJ, ES.
Habitat: epífita no alto das árvores, em florestas úmidas em locais de bastante insolação e ventilação, mas não sob sol direto.
Altitude: nível do mar a 300 metros.
Quantidade de espécies neste gênero: 9.

Cultivo: fácil.
Floração: novembro e dezembro.
Tamanho quando adulta: até 60cm.
Tamanho da flor: 13 cm.
Quantidade de flores: até 7 por haste.

Nota: este cruzamendo deve apresentar flores com sépalas e pétalas inteiramente brancas e labelo de cor rosa avermelhado ou salmão.
Nota taxonômica: sendo impossível a utilização do nome Laelia, ainda não há consenso sobre a classificação a ser adotada para esta espécie. Preferimos seguir a proposta de Marcos Campacci que nos parece a mais coerente.
Espécies similares: Brasilaelia lobata e Brasilaelia crispa.
Características distintivas: tem flores maiores e de labelo com borda lisa, enquanto as outras apresentam labelo crespo.

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