O gênero Phalaenopsis é originário de países da Ásia Tropical (Filipinas, Indonésia, Malásia, Sumatra, china e Taiwan), normalmente encontradas na natureza presas em troncos de árvores sob proteção de suas copas, em ambientes que lhe ofereçam boa luminosidade (sem sol na planta) e alta umidade do ar.
Embora aceitem quase todos os tipos de clima, os Phalaenopsis preferem climas mais quentes, sem temperaturas extremas, onde se desenvolve melhor e com maior rapidez.
Este gênero não suporta muito frio, em temperatura inferior a 17° C, ela não irá se desenvolver, ou terá seu crescimento lento e sem flores. Ao contrário da Dendobrium, que florece apenas em clima ameno.
Este gênero não suporta muito frio, em temperatura inferior a 17° C, ela não irá se desenvolver, ou terá seu crescimento lento e sem flores. Ao contrário da Dendobrium, que florece apenas em clima ameno.
Cuidar de sua Phalaenopsis é fácil, basta ter ambiente com boa luminosidade e sem a incidência de luz direta do sol, pois suas folhas são sensíveis ao sol e podem ficar queimadas após algumas horas de exposição ao sol intenso.
Algumas pessoas recomendam o sol até as 10h, eu não recomendo! Acredito que depende da localização no Brasil, pois já tive várias folhas queimadas pelo sol e por isso optei em não deixá-las pegar nem mesmo o sol até às 9h. Lembrando que ela não precisa de sol para crescer e florecer, apenas de luminosidade.
Algumas pessoas recomendam o sol até as 10h, eu não recomendo! Acredito que depende da localização no Brasil, pois já tive várias folhas queimadas pelo sol e por isso optei em não deixá-las pegar nem mesmo o sol até às 9h. Lembrando que ela não precisa de sol para crescer e florecer, apenas de luminosidade.
Luminosidade:
Escolha um local bem iluminado e ventilado. Bem iluminado não é o mesmo que receber sol, é apenas bem claro. Ventilado não é receber vento, mas o contrário de abafado.
Dentro de casa ou em apartamentos, o local ideal é perto de uma janela. Essa é toda luminosidade que ela precisa!
Pode ser colocada em árvores, sob a sombra de sua copa. Por isso, é importante que você observe a posição do sol antes de fixá-la nos troncos. Observe qual o lado não recebe sol ou qual recebe apenas o sol até às 9h da manhã. Este é o local de fixá-la!
Nos lados que receberem mais horas de luz solar direta, você pode ficar o gênero Oncidium, que suporta mais o sol direto, mas sol em excesso pode prejudicá-la, ou seja, o dia inteiro, não é bom para nenhuma orquídea.
Nos lados que receberem mais horas de luz solar direta, você pode ficar o gênero Oncidium, que suporta mais o sol direto, mas sol em excesso pode prejudicá-la, ou seja, o dia inteiro, não é bom para nenhuma orquídea.
As flores da Phalaenopsis chegam a durar 3 meses, ao contrário de outras que duram dias ou poucas semanas.
A floração ocorre mais na época do inverno, a queda de temperatura induzirá a formação da haste floral, mas como o ser humano adaptou ambientes e espécies para ter florações durante o ano todo, a sua orquídea pode florecer em outras épocas.
Ah! E é comum ver Phalaenopsis com duas ou três florações durante o ano.
A floração ocorre mais na época do inverno, a queda de temperatura induzirá a formação da haste floral, mas como o ser humano adaptou ambientes e espécies para ter florações durante o ano todo, a sua orquídea pode florecer em outras épocas.
Ah! E é comum ver Phalaenopsis com duas ou três florações durante o ano.
Haste Floral:
Uma dúvida comum é o que fazer depois da queda das flores.
Tem quem aconselhe a cortar de 3 a 5cm da base da orquídea (próximo as folhas) e há quem aconselha cortar acima do terceiro nó. Há ainda, aqueles que dizem que não se deve cortar a haste.
Tem quem aconselhe a cortar de 3 a 5cm da base da orquídea (próximo as folhas) e há quem aconselha cortar acima do terceiro nó. Há ainda, aqueles que dizem que não se deve cortar a haste.
Eu já fiz os três cortes, o que eu prefiro é cortar acima do terceiro nó. Sempre que faço isso, surge uma nova haste do segundo ou terceiro nó e eu sou presenteada com outra floração.
Veja abaixo como contar e onde contar:
Este é o chamado "nó". Conte da base(folha) para a ponta 3 nós. |
Esta é uma haste que está nascendo a partir do terceiro nó. Dela surgirá novos botões e flores. |
Rega:
Este é o grande segredo das orquídeas, acertar o número de regas que cada uma gosta e precisa receber. Se você aguar demais, as raízes e folhas apodrecem e a planta morre. Se aguar de menos, ela irá ressecar e morrer. Mas é mais fácil você matar uma orquídea pelo excesso de água do que pela falta dela.
A verdade que nada melhor do que o tempo e a experiência para que você descubra a quantidade ideal de rega.
Para iniciar, no verão, regue sua planta a cada 3 ou 4 dias. No inverno, uma vez a cada sete dias. Como é comum a chuva no inverno, para orquídeas que ficam sem proteção da chuva, ou seja, ao tempo, sempre que chover você deverá recomeçar a contagem.
Ex: Você molhou no sábado, pela contagem somente terá que molhá-la novamente no sábado seguinte, mas se chover na quarta-feira, você irá recomeçar a contagem de 7 dias, a partir da quinta-feira. Desta forma, a próxima rega deverá ser na quarta-feira posterior a quarta chuvosa.
Esse intervalo pode ser diferente, pois depende também do clima. Por exemplo, em Brasília é mais seco que em Minas Gerais, então o intervalo de rega não poderá ser o mesmo.
Ex: Você molhou no sábado, pela contagem somente terá que molhá-la novamente no sábado seguinte, mas se chover na quarta-feira, você irá recomeçar a contagem de 7 dias, a partir da quinta-feira. Desta forma, a próxima rega deverá ser na quarta-feira posterior a quarta chuvosa.
Esse intervalo pode ser diferente, pois depende também do clima. Por exemplo, em Brasília é mais seco que em Minas Gerais, então o intervalo de rega não poderá ser o mesmo.
O importante a saber é que você deverá molhar apenas quando o substrato estiver seco, se estiver úmido, verifique dois dias depois.
Mas como verificar se está úmido?
Coloque o dedo no canto do vaso e enfie até a metade dele, você sentirá como está a úmidade no meio do vaso. Às vezes em cima o substrato está seco, mas no meio está úmido.
Ela gosta de umidade e não de ficar muito molhada. Em outras palavras, ela gosta do substrato levemente úmido.
Mas como verificar se está úmido?
Coloque o dedo no canto do vaso e enfie até a metade dele, você sentirá como está a úmidade no meio do vaso. Às vezes em cima o substrato está seco, mas no meio está úmido.
Ela gosta de umidade e não de ficar muito molhada. Em outras palavras, ela gosta do substrato levemente úmido.
Procure não molhar as folhas e principalmente não deixar água acumulada na base delas, principalmente em dias mais frios, pois isto pode facilitar o desenvolvimento de fungos e bactérias que podem matar a planta em poucos dias ou semanas.
Nos dias mais quentes, você poderá regar a planta pela manhã ou final da tarde, e pulverizar o ambiente no decorrer do dia, deixando o chão mais úmido.
Nos dias mais quentes, você poderá regar a planta pela manhã ou final da tarde, e pulverizar o ambiente no decorrer do dia, deixando o chão mais úmido.
IMPORTANTE: Nunca deixe sua orquídea com pratinho embaixo do vaso. A água acumulada ali irá apoderecer as raízes de sua planta.
Adubação:
O adubo é o alimento da planta. Assim como nós precisamos nos alimentar, as orquídeas também, e esse alimento vem através da adubação.
Crie uma rotina, orquídeas gostam de rotinas!
Adube quinzenalmente, mas mantenha sempre este período de uma adubação para outra.
O que ela não gosta é de receber adubo hoje, daqui a quinze dias, 3 meses depois... Sem um intervalo contínuo.
Ela quer receber a cada quinze dias, ou a cada mês, mas o intervalo deve ser uniforme.
Então mantenha uma rotina, uma regra!
O que ela não gosta é de receber adubo hoje, daqui a quinze dias, 3 meses depois... Sem um intervalo contínuo.
Ela quer receber a cada quinze dias, ou a cada mês, mas o intervalo deve ser uniforme.
Então mantenha uma rotina, uma regra!
Opte por adubos químicos, conhecidos como folear, mas eu prefiro não aplicá-lo nas folhas, pois folhas úmidas = facilidade de ataque de fungos.
Meu conselho: Molhe somente as raízes (das que estão nas árvores) e as raízes e substrato (das que estão no vaso). Não molhe as folhas!
Outro conselho: Se você está começando e não sente muita segurança, diminua a dosagem do adubo, um pouquinho menos, para ter certeza de que não irá adubar demais. Adubo demais = a folhas amareladas e prejuízo na floração.
Exemplo: Se na embalagem diz para diluir uma colher de café em 1 litro de água, dilua esta mesma quantidade em 1,5 litros ou 2 litros. Assim você não corre o risco de super dosagem ou intoxicação.
O adubo aconselhado é o 20-20-20 ou o 10-10-10, que são iguais, o que irá mudar é a quantidade a ser diluída em água. O 10-10-10 terá o dobro de quantidade para ser diluída que o 20-20-20.
Adubo Químico Adubo Orgânico |
Passo-a-Passo na adubação: Compre o adubo quimico folear, leia o rótulo. Coloque a quantidade indicada de adubo na quantidade de litros aconselhada. Mexer bastante até diluir. Aplicar nas raízes ou raízes e substrato preferenciamente com um borrifador. Não molhar as plantas por pelo menos 3 dias no caso de vasos e um dia no caso de placas ou árvores.
Lembre-se que você está usando água para diluir o adubo, ela não precisará de mais.
O adubo químido, você pode reconhecê-lo pela cor, são grãozinhos azuis, é um alimento imediato. Você aplicou e a planta já está absorvendo os nutrientes imediatamente.
Existe também o adubo orgânico, cuja base principal é farinha de osso e torta de mamona, este deve ser colocado a cada 3 ou 4 meses, no cantinho do vaso de sua orquídea. Ele pode complementar o adubo químico, mas você pode optar em não usar o adubo orgânico, se não se sentir seguro de aplicá-lo de forma correta.
O adubo foliar já garante uma boa absorção para a planta.
Curiosidade: As folhas além de fazer a fotossíntese, servem como reservatório para os nutrientes que ela retira dos adubos e do próprio ambiente.
Substrato:
O substrato pode ser: fibra de coco, casca de pinus, casca de peroba, casca de arroz carbonizada, semente de açaí... ou até mesmo a misturas de vários.
Para quem optar pelo cultivo em vaso: existe em floriculturas e supermercados de grande porte, um preparado pronto, um saco de substrato específico para orquídeas, composto principalmente de casca de pinus.
A escolha do susbtrato também interfere na rega. Vasos com casca de pinus, fibra de coco e outros retém um pouco de umidade, por isso podem ter suas regas espaçadas.
Já as placas em geral, aquelas para serem fixadas nas paredes, não retém umidade e a rega deve ser diária. O mesmo acontece com cachepôs de madeira.
Todo o substrato deve ser esterelizado, para isso você pode ferver por 10 minutos ou deixá-lo imerso em água sanitária por 25 minutos e enxaguar bem, retirando todo o vestígio da água sanitária. Isso garantirá que o produto químico não queime as raízes. A esterelização é necessária para: pedra brita, casca de pinus, semente de açaí...
Já as placas em geral, aquelas para serem fixadas nas paredes, não retém umidade e a rega deve ser diária. O mesmo acontece com cachepôs de madeira.
Casca de pinus: Excelente substrato, mas deve se optar por cascas de tamanho médio ou grande, as pequenas retém muita umidade, o que pode prejudicar as raízes da sua Phalaenopsis. |
Pedra brita: É indicada para dreno. O ideal é colocar 2 a 3 dedos da pedra no fundo do vaso e só depois colocar o substrato. Isso ajudará a eliminar o excesso de água. |
Todo o substrato deve ser esterelizado, para isso você pode ferver por 10 minutos ou deixá-lo imerso em água sanitária por 25 minutos e enxaguar bem, retirando todo o vestígio da água sanitária. Isso garantirá que o produto químico não queime as raízes. A esterelização é necessária para: pedra brita, casca de pinus, semente de açaí...
Importante: Não utilize terra. São poucas as orquídeas de terra e a Phalaenopsis não uma delas! Ela precisa de substrato grosso, pois retém pouca umidade.
Poda:
Corte ou pode sua orquídea apenas para retirar flores murchas, folhas mortas, secas ou com doenças e as hastes florais já secas.
Utilize preferencialmente um tesoura de jardinagem pequena e bem afiada, sempre esterilizada com fogo a cada novo corte para evitar contaminações.
Evitando doenças:
Sempre que utilizar qualquer tesoura na orquídea, é importante esterelizá-la em fogo até que o metal fique com a cor alaranjada ou deixando na água sanitária pura por 25 minutos. É preciso esterelizar o material sempre de uma planta para outra, pois desta forma você evita o transporte de doenças e fungos.
O substrato deve ser de boa procedência e sempre deve estar escrito esterelizado no rótulo, pois substrato sem esterelização, facilita a entrada de doenças pelas raízes da planta e a maioria destas não tem cura.
Deixe um espaçamento entre as suas orquídeas, 20 cm é o ideal, assim, uma praga ou doença não passará de uma folha para outra.
Link interessante para cultivadores de Phalaenopsis:
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